Sinduscon-AM Alerta Indústria da Construção Civil Sobre Impactos da Seca no Amazonas

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) alerta o setor da construção civil devido ao início da seca no Amazonas. Com o Rio Negro estabilizado em 26,85 metros e o Rio Amazonas recuando 2 centímetros em Itacoatiara, os desafios logísticos e financeiros aumentam significativamente para a indústria.

A construção civil no Amazonas depende fortemente da navegação fluvial para o transporte de materiais de construção. A redução no nível dos rios compromete essa logística, dificultando a entrega de insumos e elevando os custos de frete. A situação preocupa o setor, que já enfrenta dificuldades estruturais, como a dependência de materiais importados de outras regiões do Brasil.

O Amazonas enfrenta desafios logísticos e financeiros pela estiagem, como destaca o presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza. “A estiagem impacta diretamente nossa capacidade de operação. Com a redução do calado dos rios, a quantidade de materiais transportados diminui, elevando os custos e atrasando os cronogramas das obras,” destaca Souza.

A redução da capacidade de transporte fluvial significa que menos materiais podem ser carregados por viagem, o que eleva os custos de frete e retarda a entrega dos insumos necessários para a continuidade das obras. Além disso, a necessidade de antecipar a compra de materiais não perecíveis impõe uma pressão adicional sobre o fluxo de caixa das empresas.

A estiagem no ano passado resultou em diversas empresas paralisando os canteiros de obras e mantendo trabalhadores ociosos, o que elevou ainda mais os custos operacionais. As empresas enfrentaram a difícil escolha entre pagar os profissionais sem trabalho ou demitir temporariamente, agravando a situação financeira. A falta de materiais durante o período crítico paralisou muitas obras e aumentou os custos imprevistos.

Além disso, a necessidade de estocar materiais em antecipação à estiagem traz consigo a questão dos tributos. As empresas são obrigadas a pagar impostos sobre produtos que não podem usar de imediato, representando um desembolso adicional que pressiona ainda mais o fluxo de caixa.

Para mitigar os impactos da seca, Souza ainda recomenda que as empresas antecipem a compra de materiais não perecíveis e explorem alternativas logísticas. Antecipar a compra de insumos pode garantir estoque suficiente durante a vazante, evitando paralisações nas obras. Explorar rotas alternativas e modos de transporte pode ajudar a mitigar os atrasos na entrega de materiais, uma medida essencial neste período crítico.

Além disso, ajustar o planejamento financeiro para lidar com os custos adicionais, como o aumento dos fretes e o pagamento de tributos sobre materiais estocados, é vital. Ter reservas financeiras pode ajudar a cobrir os aumentos inesperados e manter a continuidade das operações. Assegurar que os materiais estocados estejam em locais apropriados para evitar perdas e danos, e investir em segurança para proteger os insumos estocados, também são medidas recomendadas para evitar prejuízos.

O início da seca no Amazonas exige uma resposta rápida e eficaz do setor. O Sinduscon-AM está comprometido em apoiar suas associadas, fornecendo orientação e estratégias para superar este período crítico. Com planejamento e colaboração, é possível minimizar os impactos da estiagem e garantir a continuidade das obras no estado.

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