Manaus, 24 de Setembro de 2023

O desenvolvimento do Amazonas passa pelo alinhamento das empresas com os profissionais
15 de junho de 2023

O desenvolvimento do Amazonas passa pelo alinhamento das empresas com os profissionais

A análise foi do presidente do Sinduscon-AM durante visita dos presidentes da AEEA e do Crea-DF

Nesta quinta-feira (15/06), a diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) recebeu a presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), Fátima Có; o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Amazonas, Alisson Leão; o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Amazonas (Senge-AM), Rafael Assayag; a presidente da Associação de Mulheres Profissionais (AMP), Kelly Ambrósio para abordar temas comuns aos profissionais e às empresas do setor da construção civil.

Embora a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) prospecte crescimento do setor de 2,5% para o ano de 2023, o Sinduscon-AM tem se mantido cauteloso quanto a evolução do segmento no estado. Frank Souza, presidente da entidade que congrega empresas de vários ramos da construção civil, afirmou que ainda existem vários gargalos para resolver antes de se pensar em colocar o pé no acelerador nos canteiros de obras, mas garantiu que o Sinduscon-AM aceita contribuições pra impulsionar a economia. “Este tipo de movimento, encontro de hoje, é positivo. Estamos abertos para ouvir e alinhar as demandas em benefício das empresas e dos profissionais. Um depende do outro e os dois juntos são responsáveis pelo crescimento do País, dos estados, dos municípios”, declarou.

A presidente do Crea-DF, Fátima Có, narrou a experiência de parcerias proveitosas como a firmada com o Governo do Distrito Industrial no sentido de fomentar obras com interesse social, que se revertam em oportunidades para os profissionais a curto e em longo prazo. “Hoje em Brasília, não se fala de engenharia sem chamar o Crea. Quando o Ibaneis (Rocha, governador do Distrito federal) entrou no primeiro mandato dele, disse que estava com as prateleiras vazias. Chamou o Crea por decreto para fazer parte do Comitê de Projetos, responsável por todas essas obras que estão acontecendo em Brasília. Nós estivemos juntos discutindo quais seriam as prioridades”, relembrou Fátima Có.

O elevado nível de desemprego da categoria foi destacado pelo presidente da AEEA. Alisson Leão apontou como solução para a inserção no mercado de trabalho a consolidação dos esforços conjuntos. “Nós estamos na casa de quem movimenta a indústria da construção civil. Então, é um bom momento para falar da desocupação de grande parte dos engenheiros, que estão sem emprego e sem renda. Precisamos nos unir para fazer andar vários projetos de lei que poderiam nos beneficiar com a desburocratização, mas que estão engavetados em Brasília. Nós, empresas e profissionais, estamos ligados por uma artéria principal que é a engenharia. Precisamos fortalecer as empresas porque se uma delas fechar o contrato hoje, amanhã tem 100 profissionais trabalhando de diversas áreas, inclusive da engenharia”, analisou.

O presidente do Senge-AM, Rafael Assayag, defendeu o fortalecimento do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) para que a categoria tenha forças para opinar e intervir nas decisões nacionais que venham a beneficiar o setor da construção. A presidente da AMP, Kelly Ambrósio, acrescentou que os conselhos podem somar na luta por avanços desde que atuem como parceiros e tragam soluções para as empresas e para os profissionais do sistema , ao invés de atuar de forma meramente cartorial e na cobrança de tributos.